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Tato

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Umbanda e Kardec

A Linha Branca de Umbanda e Demanda está perfeitamente enqua­drada na doutrina de Allan Kardec e nos livros do grande codi­ficador, nada se encontra susceptível de condená-la.


Leal de Souza, intelectual e escritor de origem espírita “kardecista”, tornou-se médium orientado por Zélio de Moraes e, também, o primeiro autor umbandista, com o título O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas de Umbanda, 1933, onde encontramos um capítulo inteiro (capitulo 31) onde defende a origem espírita da Umbanda.

Coloco abaixo apenas algumas passagens deste texto para apreciação do leitor, e faço algumas considerações ao final:


O Kardecismo e a Linha Branca de Umbanda


Por Leal de Souza


A Linha Branca de Umbanda e Demanda está perfeitamente enqua­drada na doutrina de Allan Kardec e nos livros do grande codi­ficador, nada se encontra susceptível de condená-la.

Cotejemos com os seus escritos os princípios da Linha Branca de Um­banda, por nós expostos no "Diário de Notícias", edição de 27 de novembro de 1932...


(...) Os protetores da Linha Branca de Umbanda se apresentam com o nome de caboclos e pretos, porém, fre­quentemente, não foram nem ca­boclos nem pretos.

Allan Kardec, a página 215 de O Livro dos Espíritos, ensina:

"Fazeis questão de nomes: eles (os protetores) tomam um, que vos inspire confiança".

Mas como poderemos, sem o perigo de sermos mistificadores, confiar em entidades que se apresentam com os nomes supostos? Allan Kardec, a página 449 de O Livro dos Espíritos, esclarece:

"Julgai, pois, dos Espíritos, pela natureza de seus ensinos... Julgai-os pelo conjunto do que vos dizem; vede se há encadeamento lógico em suas idéias; se nestas nada revela ignorân­cia, orgulho ou malevolência; em suma,se suas palavras trazem todo o cunho de sabedoria que a verdadeira superio­ridade manifesta. Se o vosso mundo fosse inacessível ao erro, seria perfeito, e longe disso se acha ele".

Ora, esses espíritos de caboclos ou pretos, e os que como tais se apresen­tam, pela tradição de nossa raça e pelas afinidades de nosso povo, são humildes e bons, e pregam, invariavel­mente, sem solução de continuidade, a doutrina resumida nos dez manda­mentos e ampliada por Jesus...

(...) O objetivo da Linha Branca é a prática da caridade e Allan Kardec, em O Evangelho Segundo o Espiritismo pro­clama repetidamente que "fora da cari­dade não há salvação".

A Linha Branca, pela ação dos espí­ritos que a constituem, prepara um am­biente favorável a operosidade de seus adeptos. Será isso contrário aos pre­ceitos de Allan Kardec?

Não, pois ve­mos, nos períodos acima transcritos, que os espíritos familiares, com ordem ou permissão dos Espíritos Protetores, tratam até de particularidades da vida íntima.

No mesmo livro, a página 221-222, lê-se:

"525. Exercem os espíritos alguma influência nos acontecimentos da vida?".

"Certamente, pois que te aconse­lham."

"- Exercem essa influência, por outra forma que não apenas pelos pen­samentos que sugerem, isto é, tem ação direta sobre o cumprimento das coisas?".

"Sim, mas nunca atuam fora das leis da natureza".

Assim, os caboclos e pretos da Linha Branca de Umbanda, quando intervém nos atos da vida material, em benefício desta ou daquela pessoa, agem confor­me os princípios de Allan Kardec.

Na Linha Branca, o castigo dos mé­diuns e adeptos que erram consciente­mente é o abandono em que os deixam os protetores, expondo-os ao domínio de espíritos maus.

Na página 213 de O Livro dos Espíritos Allan Kardec leciona:

"496. O espírito, que abandona o seu protegido, que deixa de lhe fazer bem, pode fazer-lhe mal?".

"Os bons espíritos nunca fazem mal. Deixam que o façam aqueles que lhe tomam o lugar. Costumais então lançar a conta da sorte as desgraças que vos acabrunham, quando só as sofreis por culpa vossa".

E adiante, na mesma página:

"498. Será por não poder lutar con­tra espíritos malévolos que um Espírito protetor deixa que seu protegido se transvie na vida?".

"Não é porque não possa, mas porque não quer".

A divergência única entre Allan Kar­dec e a Linha Branca de Umbanda é ma­is aparente do que real.

Allan Kardec não acreditava na magia, e a Linha Branca acredita que a desfaz. Mas a magia tem dois pro­cessos:

O que se baseia na ação flui­dica dos espíritos, e esta não é contes­tada, mas até demonstrada por Allan Kardec. O outro se fundamenta na volatilização da propriedade de certos corpos, e o glorioso mestre, ao que parece, não teve oportunidade, ou tempo, de estudar esse assunto.

(...) ...a sua insignificante dis­cordância com a Linha Branda de Um­banda desaparece, apagada por estas palavras transcritas do "Livro dos Espíritos", páginas 449-450:

"Que importam algumas dissidên­cias, divergências mais de forma do que de fundo? Notai que os princípios funda­mentais são os mesmos por toda a parte e vos hão de unir num pensa­mento comum: o amor de Deus e a prática do bem"

E o amor de Deus e a prática do bem são a divisa da Linha Branca de Umbanda.

Escrito por Alexandre Cumino
10-Jun-2009
Texto extraído do site: www.rcespiritismo.com.br

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PERDOE-ME PAI


Ó Pai, tu que és detentor de infinita bondade,

Perdoe-me se algum dia fraquejar aos seus ensinamentos, e me cubra com sua extraordinária fé;
Perdoe-me pelos maus pensamentos e cubra-me com seu manto de fraternidade;
Perdoe-me se titubear em minha fé e encha meu coração com esperanças de um dia lhe encontrar e descobrir que sou vitorioso;
Perdoe-me se algum dia tratei um irmão com indiferenças e nem ao menos percebi do que este necessitava;
Perdoe-me se em pensamentos me desviei do seu caminho e me guie com seu amor de Pai;
Perdoe-me se reclamo ao não alcançar o que desejava e nem ao menos lhe perguntei se sou merecedor;
Pai sei que não sou seu melhor filho, e nem quero ser, mas sou seu filho, e sei que reconhecendo isso já estou mais próximo do Senhor;
Pai peço que me guie pelos seus caminhos, fazendo de mim um instrumento dos bons espíritos;
Fazendo com que eu saiba amar, respeitar, ser calmo e paciente, ser simples e humilde, ensinar e aprender, saber ouvir para depois falar, ser solidário e caridoso sem esperar nenhum reconhecimento;
Pois sei meu Pai, que nesse momento estou sendo assistido pelo Senhor, seu filho e as falanges de espíritos amadores e misericordiosos;
Se assim for da sua vontade.

Amém

Mensagem inspirada pelo espírito “Tato”.

ORAÇÃO PAI NOSSO EM ARAMAICO

Pai e mãe respiração da vida, fonte do som, ação sem palavras, criador do cosmos,
Faça sua luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós para que possamos torná-la útil.
Ajude a seguir nosso caminho respirando apenas o sentimento que emana do senhor, nosso eu, no mesmo passo possa estar com o seu para que caminhemos como reis e rainhas com todas as outras criaturas.
Que o seu e o nosso desejo, sejam um só, em toda a luz, assim como em todas as formas, em toda existência individual, assim como em todas as comunidades,
Faça-nos sentir a alma da terra dentro de nós, pois assim sentiremos a sabedoria que existe em tudo.
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda e nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento,
Não nos deixe ser tomado pelo esquecimento de que o Senhor é o poder e a glória do mundo, a canção que se renova de tempos em tempos e que a tudo embeleza.
Possa o seu amor ser o solo onde cresçam nossas ações, que assim seja.
Pessoas pequenas têm excessivo espaço dentro de si para guardarem mágoas, choram envaidecidas de sua pequenez interior.
Pessoas engrandecidas nem guardam espaços para sentimentos negativos como a raiva, o rancor, o ódio. Pois dentro de si estão repletas de amor, paz, tranqüilidade. Semeando o amor constantemente o espírito se encarrega de abster-se de energias ruins, enchendo a alma, o ser de alegria, júbilo e compreensão.

pelo espírito Tato